O que há na perda?

Perda de si, perda do outro, perda do que há no interno e no externo…

Muito provavelmente você já deve ter lidado com as finalizações e recomeços de ciclos ao longo da tua vida, mas o que o universo tem a nos mostrar a cada tropeço? A cada passo “em falso”, a cada erro, a cada fim?

A sensação de estar perdida novamente me corrói num nível que não consigo nem colocar em palavras. E quando a gente se perde do que há dentro de nós, tudo aquilo que há por fora parece que também se perde. Há desconexão.

A busca pela perfeição que não existe nos enfraquece, nos desconecta. Nos faz vivenciar o tal do “fazer e realizar só pra dizer que tá feito e realizado”. Mas cadê a essência? Cadê o real? Cadê a magia interna que te move? Nada disso existe se você se desconecta do interno.

Vou vivenciando mais uma chacoalhada da vida pra entender a minha própria rota (que nunca dá pra saber onde vai dar), mas que sinto que é nesse momento que consigo parar e sentir. Respirar e entender que tá tudo errado, mesmo quando parece que tá certo. Vai saber o que é certo ou errado nesse mundo confuso e tão distorcido.

Cada vez mais sigo acreditando que a nossa essência (aquilo de mais genuíno que temos na nossa alma) é o que pulsa de mais forte em nós e é o que nos mantém conectadas com nós mesmas e com o amor universal.

Sigo tropeçando e levantando, tropeçando e fortalecendo minhas bases, tropeçando e buscando entender o que me fortalece (até o próximo tropeço).